Resgatar

Resgatar a função social da economia

Estou lendo esse livro físico do professor Ladislau Dowbor que é o “Resgatar a função social da economia – uma questão de dignidade humana” de 2022, e uma parte que me chamou muita atenção especificamente foi quando ele diz o seguinte:

“No Brasil em 2003 a dívida das famílias equivalia a 18% do rendimento familiar; em 2012, chegou a 45%, nível não excessivo em termos internacionais, mas com juros estratosféricos.”

A questão é eu fui pesquisar exatamente o material que ele cita na fonte que é a PEIC, é a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços e Turismo (CNC) 2 de Maio de 2022. E ele ainda cita né que essa endividamento e, palavras do professor, que esses endividamento generalizado das famílias, das empresas, do estado é planetário e envolve tanto endividamento interno como internacional.

Eu fui pesquisar esse material da PEIC e achei dados referentes a 2022 que ele se tornar 10 anos atrás e a gente tá com 78% das famílias no Brasil endividadas e para isso pegar o material que eu vi recentemente no site da BBC do Brasil que também referenciapei que essa pesquisa de endividamento no qual fala que a gente atingiu um nível absurdo no Brasil de endividamento né com esses 78% das famílias em endividadas.

A matéria da BBC News Brasil tem o seguinte título “Brasil bate recorde de endividados: “com o nome sujo a gente não é nada” ” e data de 16 de fevereiro de 2023 e lembra um pouquinho mais a matéria que não é muito extensa ela cita Exatamente esse estudo da PEIC no qual relata que em 2022 a cada 100 famílias brasileiras 78 estavam endividadas. 

O patamar é o mais elevado da série histórica da PEIC que tem o início em 2010 e mostra que das famílias endividadas, 29% tem alguma conta em atraso. Ou seja, estamos falando que 78 famílias têm dívidas, e que 29 famílias das 100 iniciais lá tão com alguma conta em atraso. Simplificando: a cada 100 famílias no Brasil de 2022, ao menos 29 famílias estão com alguma conta em atraso, um terço das famílias brasileiras tem dívidas e contas não pagas. 

Esse é o tamanho do buraco que a gente se encontra enquanto nação. E aí pega mais uma frase do professor 

“Os meios de comunicação tradicionais jogam a culpa nos tomadores de crédito, dizendo que precisam de educação financeira, quando não há educação financeira suficiente frente ao cartel da agiotagem.”

e com isso ele faz referência direta ao economia cientista poder dos bancos no Brasil que drenam muito mais do que colocam dinheiro na economia.

 

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